segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Max Weber


Max Weber nasceu em Erfurt, na Turíngia (Alemanha) em 21 de abril de 1864 e morreu aos 56 anos em 1920. Doutourou-se em direito em 1889. Sua mãe era bastante religiosa e contribui para a formação de Weber, de família influente era nacionalista e liberal, lutou contra o pensamento conservador e marxista do seu tempo e morrendo defendendo um Estado Liberal, Democrático e Constitucional, que fosse capaz de barrar a ditadura burocrática alemã, que em sua época estava em poder dos monarcas.
Max Weber, assim como os outros pensadores clássicos, foi um excelente elaborador para a seu tempo, propondo uma sociologia compreensiva, pautando-se diretamente, na matéria, na história e valores. Percebendo que as ações que o indivíduo desenvolve um fator básico, em virtude de ser o único portador de conduta significativa, cada um possui uma especificidade. Com essa compreensão, Weber, busca compreender a ação social do indivíduo, o valor que o ator atribui à sua conduta. A partir dessa visão, Weber, entende que pode compreender o indivíduo através dos valores adquiridos e das obras que as construíram.
A Ação Social, é uma conduta ou o comportamento externo ou interno assimilado pelo indivíduo que serve de exemplo para outros seguirem. Quando analisado organizadamente se constituirá em relação social, saindo do campo individual passando à análise mais ampla. Essas relações foram possíveis para Weber em conseqüência de análises específicas como a Associação, instituição, poder, dominação, burocracia, ordem legítima, grupo hierárquico ou sagrado.
No método compreensivo está presente uma ação que se subdivide em 4:
1-            A ação racional com relação a um objetivo.  
2-            A ação racional com relação a um valor.
3-            A ação afetiva ou emocional.
4-            Ação tradicional.
Segundo Weber os dois primeiros tipos compõe o comportamento “racionalmente adequado”, sendo que essas ações estão acentuadamente presentes nas sociedades mais complexas (sociedade capitalista), conduta do homem econômico (donos do capital), conduta do cientista e a conduta do homem público (burocracia).
A ação tradicional é característico de sociedades menos complexas, é baseado nas comunidades, com costumes arraigados, o hábito é forma cultural de reflexão: – sempre se deu dessa forma e não se pode mudar – é menos racional que as duas primeiras.
O tipo afetivo está mais ligado ao sentimento de cada um, e está mais presente nas associações, essa conduta segundo weber é menos racional.
Uma outra questão presente em Weber é a teoria do tipo ideal; precisa necessariamente de alguns suportes de análises como: reconstrução inteligível de uma realidade histórico global e única (Sociedade Capitalista), a segunda e abstraídas das realidades históricas como a Burocracia e a terceira espécie constitui-se de reconstrução racionalizante (Sociedade Capitalista, Burocracia, Racionalidade).
Para Weber a teoria do tipo ideal tem condição de analisar um determinado fato, um conjunto ou sucessões de fatos, ou seja, um amplo campo de acontecimentos que centradamente interessam a quem esteja investigando. Utilizando-se conceitos definidos, com precisão e clareza e quando se combinam dois ou mais conceitos se tem dados para compreender e dar resultados a uma questão mais complexa, verificando que cada conceito está munido de diferentes questões ou diversificados fenômenos.

A Burocracia: organização permanente da cooperação entre um grande números de indivíduos, exercendo funções especializadas, separadas da vida familiar, em troca de uma remuneração determinada, seja dentro de uma empresa moderna, dentro dos organismos do estado, da igreja etc...
A sociedade capitalista a partir do princípio da racionalização e da burocracia, seleciona um tipo de homem que seja subserviente ao modelo capitalista. Seja para dirigir uma empresa ou para adquirir o carisma popular, através da certificação política, ou limitada a ser um profissional de carreira.

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